Português (brasileiro) Bíblia - João Ferreira de Almeida Atualizada

Salmos 38

Salmos

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Capítulo 39

1


 

  Disse eu: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a minha boca com uma mordaça, enquanto o ímpio estiver diante de mim.     

 

 

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2


 

  Com silêncio fiquei qual um mundo; calava-me mesmo acerca do bem; mas a minha dor se agravou.     

 

 

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3


 

  Escandesceu-se dentro de mim o meu coração; enquanto eu meditava acendeu-se o fogo; então com a minha língua, dizendo;     

 

 

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4


 

  Faze-me conhecer, ó Senhor, o meu fim, e qual a medida dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou.     

 

 

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5


 

  Eis que mediste os meus dias a palmos; o tempo da minha vida é como que nada diante de ti. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.     

 

 

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6


 

  Na verdade, todo homem anda qual uma sombra; na verdade, em vão se inquieta, amontoa riquezas, e não sabe quem as levará.     

 

 

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7


 

  Agora, pois, Senhor, que espero eu? a minha esperança está em ti.     

 

 

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8


 

  Livra-me de todas as minhas transgressões; não me faças o opróbrio do insensato.     

 

 

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9


 

  Emudecido estou, não abro a minha boca; pois tu és que agiste,     

 

 

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10


 

  Tira de sobre mim o teu flagelo; estou desfalecido pelo golpe da tua mão.     

 

 

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11


 

  Quando com repreensões castigas o homem por causa da iniquidade, destróis, como traça, o que ele tem de precioso; na verdade todo homem é vaidade.     

 

 

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12


 

  Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, um peregrino como todos os meus pais.     

 

 

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13


 

  Desvia de mim o teu olhar, para que eu tome alento, antes que me vá e não exista mais.     

 

 

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Salmos 40

 

 

 

 

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